30 Maio 2008 | 21:30 | Grande Auditório
Vai ser no Centro Cultural e Congressos - Caldas da Rainha a estreia nacional de uma nova leitura do projecto “ADUF”, concebido para a Expo 98 e que reaparece agora com novas experiências e com a colaboração de José Peixoto.
O espectáculo “ADUF” foi concebido a partir de um convite da Expo 98 a José Salgueiro. O mote era um instrumento de percussão de origem árabe de nome adufe e composto por duas peles de cabra cozidas numa estrutura leve em formato quadrado e com uma longa tradição na música popular portuguesa, em particular nos cantares femininos da Beira Baixa.
Na concepção do espectáculo original esteve a procura de ligações entre o passado e o presente, a sua utilização popular e tradicional e as abordagens mais contemporâneas. Procurava-se estabelecer pontes temporais, encontrando as ligações e os contrastes sonoros nas várias abordagens ao instrumento. O moderno e o que ainda sobrevive da cultura portuguesa no seu estado mais puro conviveram no mesmo palco, numa quase conversa musical entre José Salgueiro (munido de uns adufes redimensionados e com sonoridades totalmente distintas das tradicionais) e um grupo de adufeiras da aldeia de Monsanto.
Dez anos após a Expo 1998, a intenção não poderia ser a de simplesmente repor o espectáculo inicial. Há que aceitar o caminho percorrido pelo tempo.
O novo desafio consiste em, mantendo a linha orientadora do projecto inicial – pontes, ligações e contrastes entre o passado e o presente do ADUF - explorar novos caminhos, novas sonoridades, novos diálogos e novas parcerias artísticas. Para isso contribuem a utilização de meios audiovisuais no espectáculo e a introdução de novos ritmos, urbanos e industrializados, dando um testemunho de contemporaneidade.
José Salgueiro conta agora com a colaboração de José Peixoto, como parceiro artístico. José Peixoto faz parte do grupo Madredeus e tem colaborado com alguns dos melhores músicos nacionais. Em 2005 ganhou o troféu de melhor guitarrista do ano.
Nem só de um espectáculo de percussão se trata, nem só acompanhar canções com uma enorme bateria percussiva é o objectivo. "Aquilo a que nos propomos é conceber um espectáculo com a tal natureza percussiva que garanta a presença telúrica de uma energia ritual e primordial que intersecta a condição de cada ser humano, e em que essa natureza possa ser vestida, melodicamente, com um critério tal que permita um abrangente campo poético, sem nunca perder energia e que se sinta transversalmente, uma origem geográfica, a espaços mais real, a outros mais imaginária, que respeite a universalidade da origem e da expressão do ´ser português", referem os autores.
"A música, na sua verdade, não tem idade e a sua juventude é permanente e universal.
É com este espírito que nos apresentamos e é esta a essência pura da música que vos queremos deixar".
Músicos: José Peixoto, guitarra e composição; José Salgueiro, Percussão e concepção; Alexandre Dinis, teclados; Gonçalo Marques, sopros; Maria João Matos, voz; Carlos Miguel, percussão; Sebastien Scheriff, percussão; Ivo costa, percussão. Nuno Oliveira, desenho de som; Vítor Azevedo, desenho de luz.
Co - Produção: Aduf musica e CCC
Preço: 10 €
Duração: 75m / 90m
domingo, maio 25, 2008
segunda-feira, maio 19, 2008
Tecido
Levara a neblina um véu de timidez até ela,
Lua bailarina no rosto da verdade.
Às cordas recordava o andante de sua névoa
E aos pedaços de si próprio as marés porque chorava.
Sorridente era aquele
Que um dia te escutou e em plena
Entrega também a ti se ligou.
Que perdure nessa brisa a frescura dum encontro
Delicado que a vida proporcionou.
Partilhar a existência de mais um acto por sensibilidades e respirações brindadas...
Que o coração na ponta dos teus dedos
Irradia tantos seres quanto a marca
Já tatuada no meu...
No meu corpo.
Lua bailarina no rosto da verdade.
Às cordas recordava o andante de sua névoa
E aos pedaços de si próprio as marés porque chorava.
Sorridente era aquele
Que um dia te escutou e em plena
Entrega também a ti se ligou.
Que perdure nessa brisa a frescura dum encontro
Delicado que a vida proporcionou.
Partilhar a existência de mais um acto por sensibilidades e respirações brindadas...
Que o coração na ponta dos teus dedos
Irradia tantos seres quanto a marca
Já tatuada no meu...
No meu corpo.
sexta-feira, maio 16, 2008
Moagem de Fundo
Que a subtileza do teu ver.... nesse olhar sobre estradas de que me perco, brinde mais um sorriso por mãos dadas em pleno conforto esse do conhecimento. Numa saída próxima do saber estar, que a auto-estrada seja o encontro destes universos por um brilho radiante, em que simplesmente só quererá ficar... Onde os sentidos se cruzam e a manifestação revela-se como uma dança tribal sobre as vestes das peles de outrora.
Fora a capa e resta-nos o ser... assim como o respirar nesta entrega.
Às árvores, às cores, à frescura da brisa que conduz o vento sobre o meu rosto, aos cheiros, ao toque, à fertilidade do sentir nas emoções desta vida, ao inconsciente na sua presença mais distante... aos valores e tudo mais que possa viver.... uma mão dada!
*SwáSthya*
terça-feira, maio 06, 2008
Um Sorriso Às Estrelas No Brilho Deste Universo
O canto a rasgar as emoções dando um banho à alma, assume o ramo continuo no caminho do teu sorriso. Espreito esse olhar que me envolve e faz dançar como as ondas da praia, onde aquela areia eu pisava e de ti aspirei o sonho que um coração mais pode querer... Envolvo e deixo-me ir cada vez mais como se entre desejos e pensamentos uma nuvem sustentasse o melhor das nossas emoções. Perto e distante de forma igual... um como um só... o teu ver no meu olhar e o meu coração no teu sentir.
A partilha como um registo das emoções geradas à flor da pele enquanto o bater do coração vem aos dedos na mania de tomar sentimentos por palavras quando nem um terço do que aqui vai consigo expor de tal forma. Peço-te... Fecha os olhos e simplesmente escuta...
Com amor,
*'s
Parte da arte do meu orgulho ---> http://www.pauloraimundo.com/ :P
Paulo M. C. Raimundo, Paulinho, Amor, Doidinho... Toininho... Maluquinho eheh? O que preferes?
SwáSthya!!!
sexta-feira, maio 02, 2008
Matilde
" Wasted and wounded, it ain't what the moon did
I've got what I paid for now
see ya tomorrow, hey Frank, can I borrow
a couple of bucks from you, to go
Waltzing Matilda, waltzing Matilda, you'll go waltzing
Matilda with me
I'm an innocent victim of a blinded alley
and I'm tired of all these soldiers here
no one speaks English, and everything's broken
and my Stacys are soaking wet
to go waltzing Matilda, waltzing Matilda, you'll go waltzing Matilda with me
now the dogs are barking
and the taxi cab's parking
a lot they can do for me
I begged you to stab me
you tore my shirt open
and I'm down on my knees tonight
Old Bushmill's I staggered, you buried the dagger in
your silhouette window light to go
waltzing Matilda, waltzing Matilda, you'll go waltzing
Matilda with me
now I lost my Saint Christopher now that I've kissed her and the one-armed bandit knows, and the maverick Chinamen, and the cold-blooded signs
and the girls down by the strip-tease shows go
waltzing Matilda, waltzing Matilda, you'll go waltzing Matilda with me
no, I don't want your sympathy, the fugitives say that the streets aren't for dreaming now
manslaughter dragnets and the ghosts that sell memories
they want a piece of the action anyhow go
waltzing Matilda, waltzing Matilda, you'll go waltzing Matilda with me
and you can ask any sailor, and the keys from the jailor
and the old men in wheelchairs know
that Matilda's the defendant, she killed about a hundred
and she follows wherever you may go
waltzing Matilda, waltzing Matilda, you'll go waltzing
Matilda with me
and it's a battered old suitcase to a hotel someplace
and a wound that will never heal
no prima donna, the perfume is on
an old shirt that is stained with blood and whiskey
and goodnight to the street sweepers
I've got what I paid for now
see ya tomorrow, hey Frank, can I borrow
a couple of bucks from you, to go
Waltzing Matilda, waltzing Matilda, you'll go waltzing
Matilda with me
I'm an innocent victim of a blinded alley
and I'm tired of all these soldiers here
no one speaks English, and everything's broken
and my Stacys are soaking wet
to go waltzing Matilda, waltzing Matilda, you'll go waltzing Matilda with me
now the dogs are barking
and the taxi cab's parking
a lot they can do for me
I begged you to stab me
you tore my shirt open
and I'm down on my knees tonight
Old Bushmill's I staggered, you buried the dagger in
your silhouette window light to go
waltzing Matilda, waltzing Matilda, you'll go waltzing
Matilda with me
now I lost my Saint Christopher now that I've kissed her and the one-armed bandit knows, and the maverick Chinamen, and the cold-blooded signs
and the girls down by the strip-tease shows go
waltzing Matilda, waltzing Matilda, you'll go waltzing Matilda with me
no, I don't want your sympathy, the fugitives say that the streets aren't for dreaming now
manslaughter dragnets and the ghosts that sell memories
they want a piece of the action anyhow go
waltzing Matilda, waltzing Matilda, you'll go waltzing Matilda with me
and you can ask any sailor, and the keys from the jailor
and the old men in wheelchairs know
that Matilda's the defendant, she killed about a hundred
and she follows wherever you may go
waltzing Matilda, waltzing Matilda, you'll go waltzing
Matilda with me
and it's a battered old suitcase to a hotel someplace
and a wound that will never heal
no prima donna, the perfume is on
an old shirt that is stained with blood and whiskey
and goodnight to the street sweepers
the night watchman flame keepers
and goodnight to Matilda too"
Esta vai ser uma de várias que a tia te murmurá ao ouvido enquanto te embala sobre o balanço delicado que é a vida... está quase!
Com carinho ternura
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