quarta-feira, março 31, 2010

O degrau nas escadas

Amor de joelhos pousados sob um solo submerso,
Onde as águas gelaram e o medo adormeceu, com frio.
Quem sou, quando a luz se apaga
E o sorriso iluminado se serra?
Beija-flor milagreiro,
Vela sua insensatez em pano coberto de vergonha e orgulho.
Desculpas aceites,
Em meia noite despida de frio e rancor.

Sonhar acordada era a criança
Que em seu corpo permanecia,
E por assim dizer distanciada deste que seria o seu lago.

Ora repousa, ora acorda, ora nos sorri...

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