segunda-feira, maio 19, 2008

Tecido

(sobre o tejo foi assim... Como Brilha!)

Levara a neblina um véu de timidez até ela,
Lua bailarina no rosto da verdade.
Às cordas recordava o andante de sua névoa
E aos pedaços de si próprio as marés porque chorava.
Sorridente era aquele
Que um dia te escutou e em plena
Entrega também a ti se ligou.
Que perdure nessa brisa a frescura dum encontro
Delicado que a vida proporcionou.
Partilhar a existência de mais um acto por sensibilidades e respirações brindadas...
Que o coração na ponta dos teus dedos
Irradia tantos seres quanto a marca
Já tatuada no meu...
No meu corpo.

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